Engenheiro químico na indústria siderúrgica

A siderurgia é um ramo da metalurgia em que ocorre a fabricação do aço em forma de semiacabados, laminados, relaminados, trefilados e tubos sem costura, e é uma das áreas em que um engenheiro químico pode atuar.

O aço é uma liga formada a partir de ferro e carbono. Em sua produção, utiliza-se também, agentes redutores, combustível e materiais fundentes. A sua fabricação pode ser dividida em:

· Preparação da carga: o minério é transformado em pelotas e o carvão em coque.

· Redução: o ferro se liquefaz, produzindo o ferro gusa ou ferro de primeira fusão.

· Refino: o ferro gusa é transformado em aço nos fornos a oxigênio ou elétricos.

· Laminação: o aço é deformado mecanicamente e transformado em produtos siderúrgicos.

As indústrias siderúrgicas podem operar em duas (refino e laminação) ou três (redução, refino e laminação) fases básicas, sendo assim, classificadas em semi-integradas e integradas, respectivamente. No caso das semi-integradas, as usinas partem do ferro gusa ou de sucata metálica adquiridas de terceiros.

Uma das principais áreas de atuação do engenheiro químico na indústria siderúrgica é a otimização de processos e desenvolvimento tecnológico de produção. Sua função, nesse caso, é pesquisar formas de aumentar a eficiência e melhorar o aproveitamento de matérias primas e resíduos gerados.

Outra etapa do processo em que o engenheiro químico pode atuar é na fase laboratorial. Nela, são feitas análises do ferro e dos componentes utilizados na fabricação, bem como, o aprofundamento da análise e a otimização da pesquisa e desenvolvimento.

Por fim, diversos resíduos industriais são gerados durante a fabricação do aço, o profissional pode atuar ainda na fase do processo de meio ambiente, em que deve cuidar do reaproveitamento e tratamento de resíduos e efluentes, sempre desenvolvendo técnicas que amenizem o impacto causado ao meio ambiente.

Hoje temos no Brasil empresas mundialmente conhecidas na área da siderurgia, que geram diversas oportunidades para esses profissionais. Desse modo, podemos afirmar que é mais um caminho da engenharia química a se pensar a seguir.

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