A perícia é uma análise técnica de uma situação, fato ou estado que é realizada por um profissional especializado e legalmente habilitado para exercer esse trabalho. Tem como propósito realizar a verificação ou o esclarecimento de um determinado fato, procurando definir quais são as causas motivadoras.
Existem diversos tipos de perícias, cada uma com finalidades voltadas para situação específicas, como por exemplo: perícia criminal, perícia ambiental, perícia de engenharia, perícia tecnológica e perícia médica. A área de atuação do engenheiro químico na perícia é grande, tendo maior destaque como perito criminal e judicial.
O que faz um engenheiro químico na perícia criminal?
O que liga a engenheira química a perícia criminal é a química floresce, uma vez que ela utiliza técnicas sofisticadas como cromatográfica, espectroscopia, espectrometria de massa, calorimetria, papiloscopia e termogravimetria para identificar substância que foram encontradas nos locais dos crimes, como envenenamento, as impressões digitais dos envolvidos, manchas orgânicas (sangue, esperma, fazes e vômito), manchas inorgânicas (lama, tinta, ferrugem e pólvora) e analisar evidências como fios de cabelo, peças de roupas, poeiras e cinzas, para ter assim uma solução para o crime, com a punição dos culpados que é a meta primordial da justiça.
A cada dia que passa as ações criminosas estão cada vez mais desenvolvidas, o que necessita de análises mais rigorosas para conseguir chegar ao culpado. Assim o engenheiro químico tem mais um papel importante da perícia criminal, uma vez que podem agregar grandes avanços nas análises e técnicas utilizadas para solucionar os crimes.
Engenheiros químicos que desejam seguir a carreira nesse segmento, poderá encontrar cargos na administração pública voltados exclusivamente para atender essa área. Nesse caso, os profissionais podem recorrer aos órgãos da segurança pública, como a Polícia Federal e Polícia Civil.
O que faz um engenheiro químico na perícia judicial?
Todos os anos milhões de ações cíveis percorre nas varas e tribunais, várias delas envolvem produtos ou empresas do setor químico, que vai desde casos em que consumidor disputa com um fabricante de produto de higiene uma indenização por danos causados em sua pele, a violação de patentes, a ações trabalhista, como a de um laboratorista interessado em receber o adicional de periculosidade, até os complexos casos de cunho ambiental.
Nessas ações cíveis, é necessário o conhecimento de um profissional na área, como os engenheiros químicos, que tem a função de elaborar laudos técnicos que pode envolver a realização de análises laboratoriais, vistorias de processos, exames de documentos e questionamento de pessoas envolvidas que pode ser determinante na tomada de decisão dos juízes.
Para se tornar perito judicial, basta ter concluído o curso superior e estar registrado no conselho profissional competente, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) ou Conselho Regional de Química (CRQ). Além do conhecimento químico, é importante que o perito possua noção de direito a fim de adequar seu trabalho às exigências legais e às formalidades jurídicas.
E aí, o que você sabia sobre o tema? Deixe seu comentário.
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